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Mobilidade e Integração - Conclusões da primeira etapa

  • Foto do escritor: PURB
    PURB
  • 5 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de abr. de 2018


Buscando um método científico que pudesse nos apoiar nesta análise do local, e como trabalhar com ele através das discussões que formaram nosso conceito, trabalhamos a partir de alguns questionamentos-chave para que pudéssemos alcançar algumas propostas - não definitivas, mas sim para trazermos ainda mais questionamentos.


O que?

Através deste questionamento problematizamos o que é mais importante para o projeto baseado em nosso conceito. Chegamos, após um assessoramento com os professores, à ideia de trabalhar com três objetivos principais, os quais seriam missões do grupo, carregadas de valores e dadas através da visão da problemática. Seriam estas:

  • A reintegração dialética da área no macrocosmo com a ilha e o continente.

  • A regeneração no microcosmo da região, fortalecendo sua própria identidade como comunidade.

  • A integração de uma flexibilidade de uso de espaço dado a cenografia, portanto criando-se uma área na qual diversas pessoas possam ter a experiência do lugar.


Onde?

Com este questionamento passamos a perceber aspectos novos, se em relação as primeiras análises espaciais, dentre o qual a importância enorme de visitarmos o terreno novamente, para o qual separamos uma aula. Certamente mais visitas serão necessárias, não apenas a percepção sensorial que temos ao caminhar por toda a área, mas perceber o seu uso por quem vive lá. Conversas com a comunidade, perceber os locais que são mais ocupados, onde as relações cotidianas acontecem de forma mais intensa e onde elas não ocorrem buscar os porquês.

O levantamento de uso das massa de edificação já existente é deveras importante, visto que não há um terreno amplo e regular onde se possa querer implantar um projeto. É necessário perceber os espaços que se encontram sem uso, onde possamos explorar potencialidades sem ser preciso desapropriar terrenos ou alterar relações espaciais de forma impositiva.

Buscamos, portanto, trabalhar com pontos estratégicos no decorrer da rua José Maria da Luz - no que se refere ao aspecto projetual da habitação social -, favorecendo a experiência de toda a orla desde a comunidade de pescadores até a prainha.

Diversas possibilidades existem para um planejamento urbano, sendo que nos interessamos por trabalhar com as possibilidades de trajeto entre tais pontos estratégicos de projeto. Que podem ser feitos através de um contato com a fauna e flora local, parques urbanos que brincam com a topografia e possibilitam grandes experiências de sinestesia, escadarias e rampas que permitam uma movimentação vertical dentro da área, para se atingir a missão no microcosmo.


Como?

A acupuntura urbana foi um conceito que nos interessou muito, discutido com os professores após a primeira apresentação do blog, e que gostaríamos de trabalhar no projeto urbano, incluindo a habitação social.

Através de pontos estratégicos, agora em uma escala de toda a área e não somente da rua José Maria da Luz, poderiam ser propostas intervenções e volumetrias que contribuíssem com uma apropriação do espaço. Isso tudo tendo em vista os desejos da comunidade, o que portanto reforça as visitas e respostas recebidas.

A mobilidade - que inclusive deu título ao grupo - seria uma das principais formas de integração, tanto do micro quanto do macrocosmo, visto proporcionar o acesso aos serviços para a comunidade, e para o restante da ilha a experiência que ali será criada.


Para quem?

Tanto o morador da grande Florianópolis quanto os inúmeros turistas que visitam a ilha seriam beneficiados com o trabalho a ser feito. No entanto, dentro das missões propostas, os principais afetados positivamente pelas mudanças seriam os moradores da ponta José Mendes e das comunidades do Morro do Mocotó e do Morro da Queimada, e também famílias, estudantes e jovens trabalhadores de baixa renda - que seriam contemplados pelas intenções de projeto que o grupo teve e ainda irá trabalhar em próximas etapas do processo projetual.


Por que?

Podemos caracterizar a visão do grupo como holística, outro conceito discutido em assessoramento e que se tornou norteador de nossa discussão.

Como trabalhar uma flexibilidade na área sem criar conflitos com a regeneração da comunidade? Como integrar o macro e o microcosmo sem um processo de gentrificação?

Os questionamentos que surgiram com toda essa discussão, como os dois exemplos supracitados, mostram quão importante é trabalhar todos os conceitos, mesmo que os tenhamos dividido em três frentes, em sua representação única. Como um todo, como um organismo vivo que é e que não tem como funcionar de forma adequada se compartimentalizado sem diálogo.

O por que nos parece, pois, a compreensão e união de trabalho entre os porquês da área, em todas as suas escalas. A

Representação de intenções que surgiram após esta etapa de discussão:




Diagrama

Link - para melhor visualização: https://coggle.it/diagram/WrpU4-LDpjsSZ9hK/t/integra%C3%A7%C3%A3o/9d026b8d118d6835a6fcf833691b15913fc0ab98b170c33155c3846a1b4388b3


Acadêmicos:


Gabriel da Rosa Cioccari I Matheus Moro Gargioni I Náthalie Pires de Souza

 
 
 

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